Em live, autor do livro Nem céu nem inferno esclarece sobre pontos controversos das polêmicas adulterações

Paulo H. Figueiredo diz o que pensa sobre as modificações introduzidas nos livros A gênese e O céu e o inferno, ambos de Allan Kardec, em encontro realizado virtualmente pelo canal da Abrade no dia 19 de outubro. Vale conferir.

É preciso mais do que contextualizar o espiritismo, afirma Paulo. Clique para assistir.

É preciso contextualizar Kardec, mas não basta essa contextualização para compreendê-lo. É preciso conhecer o pensamento da época e conectar esse pensamento com a atuação de Kardec. Essas e outras colocações puderam ser discutidas na entrevista ao vivo dada pelo autor do livro Nem céu nem inferno (e outros) à equipe da Abrade, tendo Marcelo Firmino na coordenação acompanhado por Luis Lira e Ivan Franzolim.

Em mais de duas horas de bate-papo, com alguns momentos intensos, Paulo H. Figueiredo tocou em pontos cruciais para o entendimento das questões que chamam a atenção do debate sobre as adulterações.

Em específico ao que reporta à obra O céu e o inferno, de Kardec, Paulo mencionou como exemplo a introdução ao capítulo 8, que foi retirada, e aos 25 itens de Kardec presentes nas edições feitas por ele, alterados profundamente. Com isso, responde aos que propagam não ter havido prejuízos significativos nas mudanças feitas pós-Kardec.

O autor ainda tocou em pontos melindrosos, como o sentido de expiação e sua equiparação a castigo e penalização com as alterações introduzidas, tratou como incoerentes as análises feitas em relação ao livro em debate, falou de sofrimento físico e moral, felicidade e muitos outros aspectos.

Os estudiosos encontrarão nesta entrevista de mais de duas horas, excelente oportunidade para aprofundamento da questão.

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