Espalha-se, como se fosse um vírus da moralidade, a versão de que a sociedade mundial não será mais a mesma após a pandemia devastadora instalada. As fraturas do existencialismo estão expostas.

O #fiqueemcasa simboliza de modo indicativo o panorama social dos dias presentes e faz com que as pessoas se vejam diante de algo inusitado: o modus solidão em que se agitam e a convivência familiar em tempo integral, os dois polos de uma mesma situação, cujo pano de fundo é impedir que o covid-19 exploda numericamente e leve de arrasto o precário sistema hospitalar.

Uma das condições deste novo estado de coisas, à parte todas as questões médico-sanitárias previstas e previsíveis, é que a população se vê diante de um estado de coisas tal que, queira ou não, impõe reflexões que desencadearão mudanças. Daí o dizer que a sociedade não será mais (mais…)