Mês: março 2020

Centro de Pesquisa e Documentação Espírita (CPDoc) tem nova diretoria

Em eleições realizadas no dia 14 de março, o CPDoc, um dos mais antigos e tradicionais centros de estudos do Espiritismo no Estado de São Paulo, elegeu os novos componentes de sua diretoria e conselho fiscal para o biênio 2020-2022.

Wilson Garcia
Luciana Nunes
Magda Zago

Com mais de 30 anos de existência o Centro de Pesquisa e Documentação Espírita – CPDOC iniciou suas atividades em 1988, fruto do sonho de jovens espíritas interessados na inserção da crítica coletiva como prática estimuladora ao aperfeiçoamento dos trabalhos produzidos pelos integrantes do grupo.

Com reuniões trimestrais e funcionando de forma descentralizada, o CPDoc não possui sede fixa, mas seus membros associados possuem intenso fluxo de comunicação e discussão de temas, propostas e trabalhos relacionados ao Espiritismo e os diversos campos do conhecimento.

Os trabalhos são submetidos de forma espontânea pelos interessados e sua apreciação é feita no formato de banca. Os associados e convidados inscritos, também espontaneamente (sem número limitado), debatem com o autor e apresentam seus pareceres e sugestões em relação à forma e conteúdo oferecido, deixando a cargo do autor o acolhimento ou não das contribuições oferecidas.

A diretoria eleita para o próximo biênio tem na presidência Wilson Garcia (São Paulo) e secretária e tesoureira, respectivamente, Luciana B. da Cruz Nunes (Santos) e Magda Selvera Zago (São Paulo). O conselho fiscal (reeleito) está constituído por Alcione Moreira (São Paulo), Saulo Albach (Curitiba) e Jailson Lima de Mendonça (Santos).

Maiores informações sobre o CPDoc estão disponíveis pelo endereço: https://www.cpdocespirita.com.br.

Zé Arigó chega aos cinemas

Estava eu em um taxi na avenida Prestes Maia, na altura do Mercado Central de São Paulo, quando, subitamente, o rádio do carro faz uma pausa na música e anuncia o falecimento do médium mineiro Zé Arigó, vítima de um acidente automobilístico próximo de Congonhas do Campo, onde nasceu e residia. A surpresa, o susto ficaram gravados na memória. Recém-espírita, ouvia pelos corredores da Federação conversas sobre as curas mediúnicas do médium, mas não possuía ainda noção clara dos fenômenos de que era ele protagonista.

A notícia correu rápida e logo todo o país tomava contato do ocorrido As histórias se multiplicaram, do fantástico ao milagre, da aceitação e da condenação, da acusação à suspeita. A compreensão da mediunidade de cura, desafio dos pesquisadores e estudiosos, surgia trêmula num cenário de suspeitas e deslumbramento. O tempo passou em sua duração permanente, mudando cenários, mas não a realidade em relação à cura mediúnica de que Zé Arigó é o maior expoente ainda hoje, depois de 49 anos de seu desaparecimento físico. (mais…)